18 de julho de 2012 • Diretoria
NOTA OFICIAL
Desde que estive em Kiev para fechar o negócio envolvendo o jogador André, há mais de três meses, tive a garantia do grupo DIS/Sonda, que havia me procurado, de que os recursos para a aquisição do percentual do atleta que pertencia ao Dinamo de Kiev seriam disponibilizados por este investidor.
Após minha ida à Ucrânia, ficaram faltando poucos detalhes para a conclusão da negociação. Desde então, nas várias reuniões que aconteceram, sempre tive a certeza de que o negócio estava sacramentado, tanto que um contrato foi assinado entre as partes. Aguardávamos, apenas, o término do empréstimo com o atleta para ratificar e registrar o novo vínculo.
Para o meu espanto, a dois dias do fechamento da janela de transferência, fui informado pelo grupo DIS/Sonda de que o acordo firmado anteriormente não seria concretizado e que o grupo investidor não mais cumpriria com o combinado.
Nesses mais de três anos como presidente do Atlético, convivendo com empresários, investidores, procuradores e dirigentes, não havia me deparado com tamanha falta de responsabilidade e compromisso. Durante esse período, jamais tratamos qualquer negócio com o desprezo e amadorismo verificados neste caso.
Para tranquilizar o torcedor, informo que, com recursos próprios, renegociamos a compra do atacante André junto ao Dinamo. A primeira parcela, inclusive, já foi enviada para o clube ucraniano. Aguardamos, para esta quinta-feira, a transferência do atleta.
Espero que atitudes como a desse grupo sejam expurgadas do nosso meio e que pseudoinvestidores não encontrem mais espaço num futebol que vem se tornando cada vez mais sério e moderno. No Atlético, eles já têm as portas fechadas.
Alexandre Kalil
Presidente
Fonte: www.atletico.com.br
Resposta do diretor do grupo Sonda.
Diretor do DIS/Sonda, Thiago Ferro explica que o grupo teve um
"problema financeiro sério", que acabou inviabilizando que os valores
referentes ao atacante André fossem depositados. Segundo Ferro, o valor
de 100% do passe do jogador (o Atlético-MG já tinha 20%), seria de 8
milhões de euros (quase R$ 20 milhões), mais impostos.
- Em seis anos, nunca tivemos isso, mas passamos por um problema
financeiro sério. Estávamos tentando resolver a situação desde domingo,
mas não deu, nunca havíamos falhado. Falamos com o Kalil que só
conseguiríamos resolver isso em três semanas, mas não deu.
http://globoesporte.globo.com/futebol/ti
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