terça-feira, 31 de julho de 2012

Em 17 dias Corinthians quebra taça da Libertadores


Em 17 dias Corinthians quebra taça da Libertadores
O Corinthians levou 35 anos para ganhar a taça Libertadores. E 17 dias para quebrá-la. Mas já a consertou. De posse transitória, o troféu mais cobiçado da história corintiana está em exposição no memorial do clube desde o dia 13 de julho. No fim de semana do dia 21, o troféu quebrou: perdeu o futebolista que adorna o seu topo.
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No dia 22, domingo, o Corinthians levou o troféu para a festa de uma de suas torcidas organizadas, onde o objeto passou por várias mãos, conforme revelam fotos publicadas no Facebook.
As fotos feitas pelo Instituto Lula, no dia 23, segunda, mostram a taça Libertadores, confeccionada em uma joalheria peruana em 1959, sem o pequeno jogador no alto. O clube levou o objeto para o ex-presidente Lula e lhe entregou uma réplica.
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O Corinthians correu para consertá-la na terça-feira pela manhã em uma prataria da cidade. Enquanto isso, centenas de corintianos formavam fila no memorial do Parque São Jorge para vê-la.
Oficialmente, os funcionários do memorial diziam que a taça estava passando por uma sessão de fotos, o que explicaria o seu atraso. Mas, na verdade, funcionários se apressavam para trazê-la de volta após ser restaurada.
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O Corinthians confirma o dano que a taça sofreu, mas não revela onde e como ocorreu. E minimizou seus danos. Segundo sua assessoria de comunicação, o clube entrou em contato com a Conmebol para comunicar o dano antes de restaurá-la em São Paulo.
Desde a conquista, no dia 4 de julho, o troféu da Libertadores já foi visitado por mais de 17 mil pessoas. A média mensal de visitas no memorial, segundo o Corinthians, é de 2.000 pessoas.

O histórico troféu, que transita pelos clubes da América do Sul desde a criação da Libertadores, em 1960, já sofreu vários acidentes, segundo relata o colunista da Folha Rodrigo Bueno.
"Não foi a primeira vez que ela quebrou. Foi alterada e judiada a vida toda", conta. Em 2004, após ser conquistada pelo Once Caldas, da Colômbia, o troféu sofreu sua maior destruição. A Conmebol, então, o enviou a Santiago, no Chile, para restaurá-lo.
O valioso troféu, feito de prata e madeira, foi restaurado pelo artista Juan Pablo Rosel. "Mas inverteram o posicionamento do corpo do futebolista: passou a chutar a bola com a perna esquerda", diz Bueno. A Conmebol percebeu o erro e o corrigiu.

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