quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A perpetuação do Poder - Virada de Mesa em MG

FMF (Federação Mineira de Futebol) 

Fonte: http://carlosferreirajf.blogspot.com/2011/08/fmf-federacao-mineira-de-futebol.html

Uma assembléia da Federação Mineira de Futebol (FMF) na última quinta-feira18/08, confirmou a extensão do mandato do presidente Paulo Schettino até o fim de 2014. Anteriormente, Paulo Schettino, que já está no terceiro mandato, embora afirme que é o segundo, ficaria à frente da entidade até o final de 2012 e não poderia disputar reeleição.

Segundo a assessoria de imprensa da FMF, não houve número suficiente de representantes dos clubes da Primeira Divisão do Campeonato Mineiro e das Ligas do interior para haver uma votação. Desta forma, houve apenas a objeção das Liga de Nova Lima e Conselheiro Lafaiete quanto à prorrogação do mandato de Paulo Schettino.

Os três clubes da capital foram representados por Alexandre Kalil (Atlético), Gilvan de Pinho Tavares (Cruzeiro) e Marcos Sallum (América). Os do interior, não se tem notícias de que compareceram, ou se sequer, foram convidados.

A permanência de Paulo Schettino não é bem vista pelo promotor de Defesa do Patrimônio Público, Eduardo Nepomuceno. Ele move uma ação que tramita na 23ª Vara Civil do Tribunal de Justiça de Minas Gerais que questiona a legitimidade do mandato atual do presidente da FMF.

Segundo Eduardo Nepomuceno, essa já é a terceira administração seguida de Paulo Schettino. A primeira foi como vice-presidente de Elmer Guilherme. Depois, teve uma eleição e a posterior reeleição.
A prorrogação do mandato de Paulo Schettino vai na contramão do estatuto da federação, que prevê, no seu artigo 35, uma reunião de quatro em quatro anos para eleger presidente e vice e ainda apenas uma reeleição para o cargo.

CONSIDERAÇÕES:

VERGONHA!

Lamentável essa atitude. Viraram a mesa e mantiveram no cargo uma autêntica RAINHA DA INGLATERRA. Esssa presidência da FMF apenas homologa, chancela o que Cruzeiro e Atlético determinam. Foi assim, está sendo assim e tudo indica, será assim. E o que é pior, com a conivência, omissão e inércia dos falidos clubes do interior. Não se tem notícias de manisfestações desses dirigentes do interior contra esse RURALZINHO, com míseros 12 participantes, contra a vinda de árbitros de fora para apitar as finais, embora muitos daqui não mereçam apitar nem lá no poeirão, e muito menos, e muito menos, contra essa, embora legal, vergonhosa prorrogação.

Depois reclamam porque muitos de nós mineiros, torcemos para times de outros estados. Eles , com suas ineficiências, nos levam a isso.
Cabe aqui ressaltar que dos presentes, que chancelaram essa promiscuidade, somente os presidentes das ligas de Nova Lima e Conselheiro Lafaiete votaram contra.

Eu havia ficado animado de que com a aposentadoria dos "perrellas" um "novo" nome estava surgindo para dirigir os destinos do clube e não deixá-lo por longos 08 anos (tempo de mandato de um senador, mesmo que este não tenha recebido votos) sem títulos de expressão. Mas, lamentavelmente, esse "novo" estava lá, representando o glorioso Cruzeiro, sendo conivente com essa aberração. Quanto ao representante do Atlético, prefiro nem tecer comentários. E o representande do América? Só o citarei quando o América voltar a ser grande. Hoje, o América, com os dois pés na série B, continua dizendo amém!
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MINHA OPINIÃO:

Estava pensando nisso hoje,  tentando achar uma explicação para o baixo rendimento dos times mineiros no brasileirão, e me veio a mente, a perpetuação no poder, Kalil que está há anos no Galo (como conselheiro, diretor, presidente), a Família Salum no América, o Perrela no Cruzeiro, e o mandatário da FMF.
Como mudar esta situação? Não há "oxigenação".

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LEIA ABAIXO A NOTA DA FEDERAÇÃO MINEIRA DE FUTEBOL

Assembléia Geral

http://www.fmfnet.com.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=2453:assembleia-geral&catid=1:cat-ultimas-noticias&Itemid=18

Alterações no estatuto são aprovadas em Assembléia Geral.


A Federação Mineira de Futebol realizou na tarde desta quinta-feira, 18, a Assembléia Geral que discutiu alterações estatutárias. Entre as propostas de mudança no estatuto da FMF, foram aprovadas as adequações à Lei Pelé e a extensão do mandato do presidente Paulo Schettino, até 31 de dezembro de 2014.

Compareceram na sede da entidade presidentes de clubes da Primeira e Segunda Divisão, das Ligas Amadoras e de clubes amadores de Belo Horizonte com direito a voto. As mudanças foram aprovadas com o valor total de 335 votos contra apenas seis, sendo dezessete clubes profissionais da Primeira Divisão (85 votos), sete clubes da Segunda Divisão (28 votos), 62 Ligas Amadoras (186 votos) e 39 clubes do futebol amador de Belo Horizonte (39 votos).


As duas Ligas que se posicionaram contra as modificações foram as ligas de Conselheiro Lafaiete e Nova Lima, que tem o peso de três votos cada.  

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