O soberano São Paulo, dono de um exemplar planejamento sem um pingo de planejamento nos últimos anos, comunica: a fila anda.
Pelos ótimos serviços não-prestados (29 vitórias, quatro empates e 13 derrotas, com 66% de aproveitamento) e pelo ótimo relacionamento com o grupo, o ‘professor Paulo Pardal Carpegiani’ é página virada.
Sai pela entrada da frente, mesmo porque perderam a chave do cadeado da porta de trás, sob aplausos de Dagoberto e Rivaldo, o amigo de todas as horas do capitão, artilheiro e cartola Rogério Ceni.
A queda de Carpegiani era apenas uma questão de tempo. O treinador só não havia limpado o armário após a eliminação da equipe nas quartas de final da Copa do Brasil por dois motivos insignificantes: não tinha nenhum ‘professor’ disponível no mercado e uma multa de R$ 1 milhão.
Ganhou sobrevida com prazo de validade. Venceu cinco jogos seguidos no Brasileirão, alguns aos trancos e barrancos, deu força ao ‘berçário’ de Cotia, mas após uma chinelada histórica do Corinthians mergulhou em um movimento rápido e espiralado – o popularmente conhecido redemoinho.
Estava tão na cara, mas tão na cara, que o presidente ‘Juvenal Antena’, num arroubo de humildade, nem apareceu na reunião para lhe entregar uma carta de recomendação.
Desde a era dos pontos corridos, os engomadinhos do Morumbi já trocaram nove vezes de treinador. A dança das cadeiras:
2003: Oswaldo de Oliveira e Roberto Rojas
2004: Cuca e Emerson Leão
2005: Emerson Leão e Paulo Autuori
2006, 2007 e 2008: Muricy Ramalho
2009: Muricy Ramalho e Ricardo Gomes
2010: Ricardo Gomes, Sérgio Baresi e Carpegiani
2011: Carpegiani e... Cuca, Dorival Júnior, Paulo Autuori, Dunga ou...
Já dizia o sábio Tiririca: pior do que está não dá para ficar. Será?
http://espn.estadao.com.br/brasileiro/noticia/201489_TROCA+TROCA+NO+SAO+PAULO+CHEGA+AO+10+TECNICO+EM+SETE+ANOS
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