segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Direção do São Paulo acha que Andrés Sanchez tentou atrapalhar a venda de Lucas ao PSG e encara a pequena presença dele em campo na Olimpíada como retaliação


De Vitor Birner

A direção do São Paulo ficou muito irritada com o comportamente de Andres Sanchez, diretor de seleções da CBF, durante a negociação de Lucas com o PSG.
Avalia que ele fez o possível para prejudicar a venda mais alta da história do futebol sul-americano, além de ter usado dois pesos e duas medidas.
O atleta deveria ter assinado o contrato com o PSG na segunda-feira, véspera da semifinal olímpica entre Brasil e Coréia do Sul, mas não pôde.
Os representantes de São Paulo e do PSG, além do advogado do jogador, passaram a tarde e a noite inteiras no hotel esperando uma autorização para poderem entrar na concentração da seleção brasileira olímpica.
Precisavam pegar a assinatura do Lucas, mas não conseguiram naquele dia.
Isso só foi possível na terça-feira, após Juvenal Juvêncio conversar com José Maria Marin.
O cartola são-paulino que me contou a história, disse que não veria problema na conduta de Andrés caso fosse adotado o mesmo padrão para todos os outros boleiros e empresários interessados em fazer negócios.
Mas, segundo o dirigente do São Paulo, isso não aconteceu.
Na transferência de Oscar para o Chelsea, o empresário Giuliano Bertolucci, que tem ótima relação com Kia Joorabchian, teve livre trânsito na concentração, inclusive para negociar salários e luvas com o ex-meia do Internacional.
Além disso, após os acertos entre os Blues e Oscar, o jogador foi liberado para sair da concentração e realizar exames médicos no clube londrino.
O PSG se dispôs a fazer o mesmo. Escolheu uma clínica na Inglaterra para Lucas ser examinado, porém o boleiro não foi autorizado a deixar a concentração.
Os exames acabaram acontecendo dentro da concentração porque o São Paulo teve auxílio de José Luis Runco, médico da seleção.
Os dirigentes são-paulinos, por causa de todas essas situações, avaliam que Andrés fez o possível para atrapalhar a venda de Lucas.
A direção do clube do Morumbi também acha que a pequena presença de Lucas em campo durante a  a Olimpíada, especialmente na decisão diante do México, foi uma retaliação de Andres Sanches, irritado por ter sido desautorizado pelo presidente da CBF graças a boa relação que Marin mantém com Juvenal Juvêncio.

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