sábado, 8 de outubro de 2011

Edílson Capetinha - Está na Bahia

A turma de comentaristas e repórteres formada por jogadores que recentemente abandonaram a carreira acaba de ganhar o reforço de Edilson. Com desenvoltura semelhante daquela dos tempos em que era conhecido como Capetinha nos campos, o ex-atacante alcançou sucesso rapidamente atuando com o microfone em punho na Rede Bahia, emissora afiliada regional da Globo.
Em poucos meses de atuação de Edilson, o departamento de esporte da Rede Bahia comemora números favoráveis de audiência e a rápida adaptação do ex-ídolo de Palmeiras, Corinthians e Flamengo nas telinhas.
O trunfo de Edilson na TV é o mesmo que fez o nome de gente como Neto, Denílson e Caio Ribeiro no Sudeste. O domínio do linguajar do boleiro e o acesso facilitado ao ambiente de clubes grandes do país tem ajudado o repórter novato na Bahia.

clubes grandes do país tem ajudado o repórter novato na Bahia.
“Por ter sido jogador, tem um acesso facilitado aos atletas, às concentrações. Fez uma entrevista com o Neymar e o Ganso quando o Santos esteve aqui na Bahia. Fez com o Liedson também, com o pessoal de Bahia e Vitória”, diz Jorge Alan, editor de esportes de Rede Bahia. “Ele fala a linguagem do jogador. Os jogadores confiam nele, veem ele como um igual e acabam se abrindo”, acrescenta.
O campeão do mundo de 2002 participa como comentarista das transmissões do futebol na Rede Bahia. No entanto, seu maior sucesso na TV é o quadro “Edilson que o povo gosta“, exibido na versão baiana do Globo Esporte. Nele, o ex-jogador aparece entrosado com a linha editorial disseminada pelas praças de Rio e São Paulo, com foco no jornalismo de entretenimento.
Acompanhado do produtor Robson Carneiro, Edilson entrevista nomes famosos com alguma dificuldade para formular perguntas, tomando-se em conta os padrões convencionais do jornalismo. No entanto, compensa com desenvoltura e linguagem boleira.
Com Neymar, Edilson dá bronca no ídolo adolescente que passou o Carnaval em Salvador sem telefonar para o veterano anfitrião baiano. Depois, ouve do santista que ele se espelhou no antigo atacante e se emociona.

O quadro de Edilson também faz sucesso em matérias sem boleiros. Em um deles, o ex-jogador encarou um dia como operário nas obras da Fonte Nova para a Copa do Mundo. Em outro, mediou uma divertida gincana em uma escola de Salvador, usando o conhecido boneco João Sorrisão. Depois, o jogador que um dia foi conhecido como Capetinha discursou às crianças sobre a importância do estudo.
“Edilson que o povo gosta. Edilson que o povo quer”,
diz o jingle de abertura do quadro do ex-jogador na TV.

A oportunidade na TV surgiu por iniciativa do próprio Edilson, que procurou a afiliada baiana da Globo com um projeto para atuar como repórter, depois de fazer um curso de radialista em Salvador. A direção da emissora gostou do esboço, e amadureceu a ideia antes de mandar o ex-jogador para o ar. Hoje, ocasionalmente, o ídolo até tem uma ou outra matéria passando para a rede [nacionalmente].
“Ele é desinibido, esperto, do mesmo jeito que era como jogador. Temos alcançado um bom número de audiência com ele”, afirma o chefe de esportes da Rede Bahia.


 Imagem da vinheta do quadro de Edilson na TV – Reprodução

http://uolesportevetv.blogosfera.uol.com.br/2011/10/08/globo-baiana-celebra-exito-de-capetinha-como-reporter-em-edilson-que-o-povo-gosta/

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