segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Mascote do Grêmio - Mosqueteiro Imortal!




Em 1946, o chargista Pompeo, do jornal "Folha da Tarde", criou uma tira que circulava sempre às segundas-feiras. Ela trazia sete personagens representando os sete clubes que disputavam o Campeonato Citadino. O Mosqueteiro era um deles, provavelmente inspirado na mascote do Corinthians, de São Paulo. Naquele mesmo ano, a torcida levou o personagem ao estádio, desenhado numa faixa que também trazia os dizeres "Com o Grêmio, onde estiver o Grêmio" (mais tarde adaptada no hino composto por Lupicínio Rodrigues para "Com o Grêmio, onde o Grêmio estiver"). Inicialmente era um mosqueteiro gordo. Com o tempo, ele foi se tornando mais esbelto e atlético



No seu livro "Futebol e identidade social -Uma leitura antropológica das rivalidades entre torcedores e clubes", Arlei Sander Damo entrevistou Salim Nigri, que confirmou esta versão:

Segundo Salin, o mosqueteiro foi mesmo invenção do chargista Pompeu, da Folha da Tarde/Correio do Povo. Antes mesmo de iniciar o Campeonato Gaúcho de 1946, disputado apenas pelos clubes de Porto Alegre, a Folha da Tarde já anunciava que, às terças e sextas-feiras, seriam publicadas as charges do Pompeu e fazia uma breve explanação sobre o enredo e o perfil dos personagens. Resumidamente, “O Casamento da Rosinha” era uma metáfora sexual na qual a rosinha, “moça esbelta e vaidosa”, simbolizava o campeonato e, seus pretendentes, os clubes. Tinha o Zé Marmita, representando os colorados – “democrata cem por cento/quando surge o povo grita/Salve o Dr.Marmita”-, o Mosqueteiro, gremista – “esgrimista das palavras e da pelota” – e outros como o Seu Dindim, do Força e Luz – clube ligado à Companhia Carris, responsável pelos bondes – e o Seu Sertório, do Renner – um dos últimos “clubes de fábrica” do futebol gaúcho. O flerte da semana seguia de acordo com os resultados do domingo e, à medida que se aproximava o final do campeonato, a Rosinha voltava as suas atenções apenas para o Zé Marmita e Mosqueteiro, tendo, este Último, seduzido a moça. Cf Folha da Tarde entre 18/5/1946 e 1/10/1946. (Arlei Sander Damo)

Nesta obra, o antropólogo, cita a faixa "com o Grêmio/Onde estiver o Grêmio", o Hino de lupícinio e o mascote mosqueteiro como fatores importantes da retomada da popularidade do Grêmio nas décadas 40 e 50
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3 comentários:

  1. Não etnendi nada , CASSIANO hauhauahuahau

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  2. É a história do Mosqueteiro, mascote do Grêmio, deveria ter saido algumas imagens.

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  3. Cassiano, nbeste caso, vc tem que ter a foto salva no PC e pedir pra inserir imagem, olha na parte do menu acima de onde vc posta, é tipo no email, vc tme algumas opções para editar sua mensagem.
    Já arrumei os dois posts.

    Abçs

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