segunda-feira, 25 de julho de 2011

As pérolas de Abel e Luiz Felipe Scolari

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2011/07/25/as-perolas-de-abel-e-luiz-felipe-scolari/


Fluminense e Palmeiras fizeram um jogo muito violento em Volta Redonda. Talvez tenha sido reflexo da semana tumultuada envolvendo o caso de Martinuccio, aparentemente resolvido.

Eis que após a partida, os inspiradíssimos Abel e Felipão, comandantes de Fluminense e Palmeiras, soltam suas pérolas.

De um lado Abel disse que Deco não deve nada ao Conca. Será mesmo ?

Deco pode ter tido destaque na seleção de Portugal, conquistou títulos na europa, mas até hoje, 25 de julho, não convenceu os torcedores do Fluminense. Desculpe, Abel.

Conca foi ídolo, jogou todas as partidas do brasileirão do ano passado e foi fundamental no título de 2010. Esse ano, verdade seja dita, não repetiu o desempenho do ano passado, mas saiu com crédito do futebol brasileiro.

Deco ainda tem muito para mostrar e provar. Pode ter talento, não discuto, mas está longe de ser confiável. Entendo que o papel de Abel é incentivar e passar confiança para Deco, mas o torcedor não pode e nem deve se iludir. Deco não vai render o mesmo de Conca até pelas condições físicas do camisa 20 tricolor.

E Felipão ?

Esse exagerou na dose.

Primeiro disse que Fred manda na arbitragem do futebol brasileiro. Gostaria de saber de onde Felipão tirou essa conclusão, juro. Não entendo.

Fred reclama, pressiona a arbitragem, como qualquer capitão de um grande time e não fica atrás de treinadores chatos e resmungões que ficam em cima do árbitro os 90 minutos e fora da área técnica, inclusive o próprio Felipão.

Me parece choro de perdedor e não combina com ele.

Mas o pior estava por vir.

Felipão desafiou os integrantes das torcidas organizadas do Palmeiras. Sinceramente, também não entendi. Não é dessa maneira que se mostra autoridade ou comando. Felipão se igualou aos membros dessas torcidas e chegou ao ponto de dizer seu ritual do dia a dia.

O gesto pode ser bonito, relembra os tempos de ‘paizão’ na seleção de 2002, mas foi exagerado.

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