quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Corinthians, punido!

O time jogará sem torcida até o fim da Libertadores.


A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) anunciou nesta quinta-feira que, como punição por conta da morte de um jovem de 14 anos durante partida na Bolívia, o Corinthians não poderá mais receber torcida em seus jogos na Copa Libertadores. A tragédia aconteceu na partida de estreia do atual campeão, no empate por 1 a 1 contra o San José, quando um torcedor foi atingido no rosto por um sinalizador disparado por corintianos.
"As partidas do Corinthians como mandante serão disputadas de portões fechados. Nos jogos que o clube disputará como visitante, seus torcedores não terão acesso a ingressos", declarou nesta quinta-feira o porta-voz da Conmebol, Nestor Benítez. 
Pelo regulamento da entidade, a atitude de torcedores do Corinthians poderia causar até mesmo a exclusão do atual campeão continental. Doze corintianos seguem detidos em Oruro, local da partida. O grupo foi indicado por homicídio - dois deles como autores, os outros dez como cúmplices. O consulado brasileiro na Bolívia está cuidando da situação dos acusados.
Kevin Douglas Beltran Espada, 14 anos, morreu no estádio depois de ser atingido no rosto por um sinalizador disparado por torcedores do Corinthians. Imagens de emissora de TV boliviana confirmam que o artefato foi disparado do setor de torcida visitante. Na estreia, o Corinthians empatou por 1 a 1 contra o San  José.
Nesta quinta-feira, o presidente do clube paulista, Mário Gobbi, concedeu entrevista na qual manifestou apoio às investigações e à família de Kevin Espada. O dirigente decretou luto oficial de sete dias. No entanto, se mostrou contrário à punição ao Corinthians e apontou falta de segurança do  Estadio José Bermúdez. 


Lo decidió la CONMEBOL 

CORINTHIANS JUGARÁ SIN PÚBLICO EL RESTO DE LA COPA LIBERTADORES 2013 

https://www.facebook.com/pasionlibertadores

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Jogador norte americano assume homossexualidade


O jogador Robbie Roggers,  assume ser homossexual e resolve abandonar o futebol. Leia abaixo

Esta noticia rompió la rutina de la página. Es una confesión que altera los planes por la magnitud que tienen las palabras. El jugador Robbie Roggers, del Stevenage inglés, confesó ayer su homosexualidad y decidió retirarse de la actividad.
Rogers, de 25 años, pertenecía al Leeds, aunque había sido cedido a préstamo hasta principios de año. Ya rescindió su contrato. Jugó 18 partidos con la Selección de su país y participó de los Juegos Olímpicos de Pekín 2008. Es el primer futbolista que admite públicamente su homosexualidad desde que lo hiciera Justin Fashanu, en 1990.
Todo lo confirmó con esta nota que publicó en su blog:

“Las cosas nunca son lo que parecen … Toda mi vida me he sentido diferente, a diferencia de mis compañeros, aunque diferente de mi familia. En la sociedad de hoy es diferente, te hace valiente. Para superar sus miedos debe ser fuerte y tener fe en su propósito.
Durante los últimos 25 años he tenido miedo, miedo de mostrar quien realmente era por miedo. El temor de que el juicio y el rechazo que me detenga de mis sueños y aspiraciones. El miedo de que mis seres queridos más alejado de mí si supieran mi secreto. El temor de que mi secreto sería ponerse en el camino de mis sueños.
Los sueños de ir a una Copa del Mundo, los sueños de los Juegos Olímpicos, los sueños de hacer que mi familia se sienta orgullosa. ¿Qué sería la vida sin estos sueños? ¿Podría vivir una vida sin ellos?
 Cuando conozca sus verdaderos sentimientos, si saben quién y cómo te quiero. La vida es simple cuando su secreto se ha ido. Se ha ido el dolor que se esconde en el estómago en el trabajo, el dolor de evitar preguntas, y por fin el dolor de ocultar un secreto tan profundo.
Secretos pueden provocar daños internos. A la gente le encanta predicar acerca de la honradez, la honestidad es la forma tan clara y simple. Trate de explicar a sus seres queridos después de 25 años que son gay. Intenta convencerse de que su creador tiene el propósito más maravilloso para ti, aunque te enseñaron de manera diferente.
Yo siempre pensé que podía ocultar este secreto. El fútbol era mi escape, mi propósito, mi identidad. En el Fútbol escondí mi secreto, me dio más alegría de lo que podía haber imaginado … Siempre estaré agradecido por mi carrera. Me acordaré de Beijing, la Copa MLS, y la mayoría de mis compañeros de equipo. Nunca olvidaré los amigos que he hecho un largo camino y los amigos que me apoyaron una vez que sabía mi secreto.
Ahora es mi tiempo para alejarse. Es tiempo para mí descubrir fuera del fútbol. Es 01 a.m. en Londres, mientras escribo esto y yo no podría estar más feliz con mi decisión. La vida está llena de cosas asombrosas. Me di cuenta de que sólo podía disfrutar realmente de mi vida una vez que yo era honesto. La honestidad es una perra, pero hace la vida más sencilla y clara. Mi secreto se ha ido, yo soy un hombre libre, puedo seguir adelante y vivir mi vida como mi creador pretendía”.

http://www.bolavip.com/77991/jugador-admite-que-es-homosexual-y-se-retira-del-futbol/

Bahia não paga salários e jogador reclama


Depois de Fabinho usar o Instagram para detonar a diretoria tricolor, nesta sexta-feira foi a vez de outro experiente atleta divulgar para todo o país a fama de mau pagador do Bahia. Em sua apresentação no Guaratinguetá, time em que atuará pela Série A2 do Paulista, o lateral direito Coelho aproveitou para reclamar a falta de pagamento de salários e 13º.
“Conversei com amigos e me disseram que, no Guará, é sempre em dia o salário. O Bahia era o contrário. Eu e outros atletas ficamos sem receber (o salário de) dezembro, 13º, férias e Fundo de Garantia. Ligo para cobrar e ninguém me atende. Isso é complicado. A estabilidade é importante”, disse o jogador alfinetando a cúpula azul, vermelha e branca.
Outro jogador que sofreu nas mãos do Bahia foi o centroavante Viola. O profissional atuou pelo clube em 2005, mas precisou acionar a justiça para receber aproximadamente R$ 600 mil devidos pela gestão de Marcelo Guimarães (pai) e Petrônio Barradas. O acordo ocorreu no início deste mês. Na época de sua saída Viola tinha aceitado receber algo em torno de R$ 130 mil, porém, como o jogador voltou a procurar a Justiça, o pagamento não deve ter sido realizado.
http://www.ecbahia.com/imprensa/noticia.asp?nid=24678

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Barcos é do Grêmio

Informações profissionais
Clube atual Grêmio
Número 9
Posição Atacante
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
2003–2005
2005–2006
2006–2007
2007–2008
2008
2009
2009
2010–2011
2012–2013
→ Racing
→ Guaraní (emp.)
→ Olmedo (emp.)
→ Estrela Vermelha (emp.)
→ Huracán (emp.)
→ Shanghaï Shenhua (emp.)
→ Shenzhen Ruby (emp.)
→ LDU de Quito
→Palmeiras
3 (0)
32 (12)
43 (26)
21 (3)
14 (3)
20 (6)
14 (14)
92 (53)
61 (31)
Seleção nacional
2012– Flag of Argentina.svg Argentina 4 (0)

Escudo do Clube do Remo


Escudo do Paysandu Sport Clube


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Dívida bilionária dos clubes brasileiros

Quem olha para o noticiário esportivo brasileiro desde o início do ano já sabe. O Vasco enfrenta sérias dificuldades desde o ano passado. O time que chegou perto de eliminar o Corinthians da Libertadores-2012 foi desmanchado aos poucos e hoje o clube sofre para pagar em dia os atletas que ficaram. O Flamengo, desde que trocou de presidente, embarcou em um processo semelhante, com atletas deixando o clube não pelo rendimento esportivo, mas pelo alto custo de seus salários. O mesmo acontece no Palmeiras: a nova diretoria assumiu há pouco e já avisou que não serão feitas grandes contratações e que os tempos são de contenção de gastos.

Os três exemplos são a prova de que a situação financeira precária do futebol brasileiro, aos poucos, vai vencendo os clubes. O processo é rápido e cresce com velocidade ainda maior do que a evolução das receitas. Desde 2003, os maiores clubes do país aumentaram em 235% a verba que entra nos cofres, passando de R$ 800 milhões em 2003 para R$ 2,7 bilhões em 2011. No mesmo período, porém, as dívidas cresceram 306%, de R$ 1,2 bi para R$ 4,7 bi.

“Muita gente fala que a gestão dos clubes está melhorando só porque tem mais dinheiro entrando. Mas essa análise mostra que os dirigentes estão fazendo o que sempre fizeram: trabalham com o dinheiro futuro. O custo do futebol atual está no patamar de 2016, mas está sendo praticado em 2012. Nesse modelo, os custos vão subir sempre. O déficit é garantido”, diz Amir Somoggi, especialista em marketing e gestão esportiva. A pedido do UOL Esporte, o especialista calculou uma série de números que mostram o tamanho do buraco em que o esporte nacional está entrando.


Os R$ 5 bilhões em dívidas

Dívidas x Receitas 2011 - Em R$ Milhões*

  Dívidas Receitas Indicador
Atlético-MG 368 100 3,7
Botafogo 564 59 9,6
Corinthians 178 290 0,6
Cruzeiro 120 129 0,9
Flamengo 355 185 1,9
Fluminense 405 80 5,1
Grêmio 199 143 1,4
Internacional 197 198 1,0
Palmeiras 245 148 1,7
Santos 208 189 1,1
São Paulo 158 226 0,7
Vasco 387 137 2,8

O principal indicador de que as contas do futebol brasileiro não vão bem é a análise das dívidas que os clubes acumulam. Como já foi dito, esse rombo é de R$ 4,7 bilhões até 2011 e deve crescer mais quando os números de 2012 forem divulgados. Além disso, levando em conta apenas os clubes com as 12 maiores arrecadações do país, nenhum deve menos que R$ 100 milhões.

Em alguns casos a situação é controlável. O Corinthians, por exemplo, tinha dívidas de R$ 178 milhões até 2011. Mas, com receitas de R$ 390 milhões, precisaria, hipoteticamente, de pouco mais de meio ano para zerar as contas.

Em outros, o problema é gigantesco. Em 2011, por exemplo, o Botafogo arrecadou apenas R$ 59 milhões. Sua dívida, no entanto, batia R$ 564 mi. O indicador é de 9,6 – o que significa que o clube precisaria ficar quase dez anos sem gastar um centavo, mas mantendo a arrecadação, para quitar seus débitos.

E o patamar caótico não é exclusivo do Bota. O indicador do Fluminense, por exemplo, é de 5,1. Mesmo lembrando que o patrocinador do clube, a Unimed, banca o salário de boa parte do elenco. A situação de Atlético-MG e Vasco da Gama também é parecida. O indicador mineiro é de 3,7. O carioca, de 2,8.

Nos demais clubes, essa nota não passa de dois. E apenas Corinthians, Cruzeiro (0,9), Internacional (1) e São Paulo (0,7) estão em um patamar que seria aceitável em empresas privadas. “No mercado financeiro, a partir do indicador 1 você pode considerar a empresa em situação falimentar. Isso quer dizer que a maioria dos clubes brasileiros está em situação falimentar atualmente”, diz Somoggi.

Juros e bloqueio de renda

A dívida não seria um problema se os clubes tivessem um plano para pagá-la. Sem esse planejamento, um time não tem como equilibrar gastos e ganhos. Funciona mais ou menos assim: sem dívidas, o dinheiro que entra de patrocinadores, acordos das TVs ou bilheteria cai na conta do clube e, ao fim de cada mês, é usado para pagar gastos como salários de jogadores.
Com dívidas, as verbas entram na conta do clube e são usados para pagar as contas atrasadas. Quando os salários vencem, os clubes têm de ir a um banco para pedir empréstimos. Apresenta o contrato de direito de transmissão, por exemplo, como garantia. Com esse dinheiro emprestado, paga os salários de um mês. No mês seguinte, porém, além dos gastos mensais, é preciso pagar ainda o que foi emprestado, mais os juros.

Nessa bola de neve, o valor de encargos financeiros que o futebol brasileiro paga chega a patamares impressionantes. Donos dos maiores contratos de transmissão com a TV, Corinthians e Flamengo gastaram, em 2011, mais de R$ 30 milhões cada só para antecipar contratos. Os paulistanos listaram R$ 33,8 milhões nessa modalidade no balanço de 2011, contra R$ 32,6 milhões dos cariocas. “Quem empresta dinheiro paga juro bancário. Isso é normal e as grandes empresas fazem. Só que clubes estão errando a mão. Esses números de Corinthians e Flamengo mostram isso”, analisa Somoggi.

Um exemplo de como um planejamento ruim para o pagamento de contas pode complicar um clube é o Vasco. Graças a dívidas não pagas com a Receita Federal, 100% das rendas de jogo são penhoradas. Pior ainda, por causa disso, o clube não tem certidão negativa e, consequentemente, não pode receber de sua patrocinadora, a estatal Eletrobrás. A média de salários atrasados é de três meses e os funcionários só recebem quando entram com uma ação junto ao Sindicato dos Clubes. O clube deve R$ 43,4 milhões apenas para a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e possui uma dívida total de R$ 387 milhões.

Cristiano Koehler, diretor geral, assumiu o Vasco nessa condição e está trabalhando para mudar o modelo de administração. Em contato por telefone, ele admitiu que a meta é manter os gastos abaixo do que o clube recebe, tornando o pagamento dos débitos a prioridade. Segundo ele, em entrevista anterior, esse processo será longo e o clube vai precisar de no mínimo cinco anos para se reestruturar financeiramente.

Salários atrasados

O resultado do aumento das dívidas, principalmente a com instituições bancárias, é a dificuldade dos clubes para pagar suas contas mensais. Pelo menos oito dos 20 clubes que disputaram a Série A do Brasileirão no ano passado atrasaram salários ou direitos de imagem. O Cruzeiro, por exemplo, atrasou salário de jogadores e funcionários em janeiro de 2012, referentes à folha de pagamento do mês de dezembro de 2011.

O clube precisou fazer um empréstimo para quitar a dívida, mas o problema se arrastou até 1º de fevereiro. Antes de pagar, porém, o presidente do clube, Gilvan de Pinho Tavares, criou um mal-estar com os jogadores com uma frase irônica: "Os atletas ganham muito pouco, ganham uma miséria. E atrasar três ou quatro dias faz uma falta danada”. Insatisfeitos, os jogadores reagiram e entregaram à imprensa uma carta de repúdio pelas declarações do presidente, afirmando que não deixaram de trabalhar, mesmo sem receber os vencimentos.

Outros dois clubes admitiram que venderam atletas (ou fatiaram direitos econômicos) para bancar a folha salarial. É o caso do Santos, que utilizou o dinheiro da venda de Paulo Henrique Ganso para pagar a salários de dezembro e 13º de 2012, e do Botafogo, que durante o ano se desfez de 40% do zagueiro Dória para não pagar seus jogadores em dia. “Hoje, o clube não precisa mais se desfazer do jogador para fazer dinheiro. Em 2012, por exemplo, vendemos 20% do Dória para o BMG por valor alto, fizemos dinheiro e o atleta seguiu no clube”, disse o vice de futebol do Botafogo, Chico Fonseca, em entrevista do início de janeiro.

Fair Play Financeiro da Uefa

Em resumo, o futebol brasileiro tem dívidas astronômicas, a cada ano paga mais juros bancários e não paga seus salários em dia. Se jogassem na Europa, a grande maioria seria proibida de jogar competições internacionais e ainda seria multada pelas regras do Fair Play Financeiro. Os únicos que sobreviveriam seriam Corinthians, São Paulo e Atlético-PR.

Mas o que é esse Fair Play Financeiro da Uefa? Em 2009, a entidade e a associação dos clubes resolveu adotar medidas práticas para manter os custos do futebol em um patamar sustentável. Naquele ano, o futebol europeu percebeu o perigo que bilionários russos e árabes investindo no futebol, dando potencial de compra quase infinito a alguns clubes, representava.
O problema é mais ou menos esse: olhe para o Manchester City. Em três anos, o clube gastou 418 milhões de libras em contratações, mas não arrecadou o suficiente para pagar por tudo isso. O dinheiro veio, na verdade, do xeque Mansour bin Zayed bin Sultan Al Nahyan, membro da família real de Abu Dhabi. O mesmo aconteceu com o Chelsea, do russo Roman Abramovich, e com o PSG, do catariano Nasser Al-Khelaifi.

Os clubes endinheirados, então, criam dois problemas para a entidade. O primeiro, um desnivelamento esportivo. O segundo, clubes gastando mais do que podem para se equiparar a esses novos-ricos (e, consequentemente, deixando de honrar seus compromissos). Como as leis europeias impedem uma limitação de investimento nas empresas (a maioria dos clubes por lá são assim), a saída encontrada foi regular os déficits das equipes: com as novas regras, os times só poderiam gastar o que ganhassem.

As regras foram oficializadas em 2009, mas a Uefa deu aos clubes três anos para se adaptar. As regras são complexas, envolvem uma série de fatores, mas pode ser resumida em alguns pontos. Para disputar as lucrativas competições europeias, os clubes do continente precisam de uma licença. E a entidade só fornece essa licença aos clubes que, por meio de auditorias externas, comprovarem que estão dentro dos parâmetros fiscais estabelecidos. Um time, por exemplo, não pode atrasar salários ou deixar de pagar acordos para contratar atletas. Quem fizer isso está sujeito a multas, bloqueio de premiação ou direitos de transmissão e, em último caso, exclusão de competições.

Além da punição aos maus pagadores, a regra mais importante do Fair Play Financeiro é a do “break even”: um clube só pode gastar com seu departamento de futebol o que arrecada, com uma margem de cinco milhões de euros de déficit em um período de três anos.

Existem, no entanto, uma série de exceções. Os clubes, por exemplo, podem descontar os gastos com categorias de base e com construção de estádios ou centros de treinamento. Nos dois primeiros anos, o salário de jogadores assinados antes de 2010 também pode ser desconsiderado. E, nos primeiros cinco anos, os limites de déficit são maiores, um prazo para os clubes deixarem para trás o modelo gastador para adotar modelos sustentáveis. Nos dois primeiros anos, por exemplo, é possível ter um déficit geral de 45 milhões de euros, desde que essa dívida seja coberta por investidores.

Na prática, as regras impedem que clubes com donos ricos gastem sem se importar com o retorno financeiro desses investimentos. “Quando as regras foram criadas, a Uefa estava muito preocupada com o nível de endividamento dos clubes. Como não poderia limitar investimentos, ela usou a arma que tinha e limitou os gastos aos ganhos. Hoje, esses limites estão sendo aplicados e, no fim das contas, o objetivo é chegar ao zero. Mas não tenho muita certeza se é possível obrigar os clubes a operarem em déficit zero”, explica o especialista no assunto Ed Thompson, editor do site financialfairplay.co.uk.

No Brasil, governo é alternativa

Déficits acumulados: 2004 a 2011*

  Dívidas Receitas
1 Atlético-PR 36
2 São Paulo 19
3 Internacional -29
4 Corinthians -36
5 Coritiba -39
6 Cruzeiro -56
7 Santos -69
8 Grêmio -90
9 Flamengo -163
10 Palmeiras -172
11 Botafogo -242
12 Atlético-MG -243
13 Fluminense -324
14 Vasco -372
  Acumulado -1779

Olhando o cenário, o analista Amir Somoggi só vê uma alternativa para evitar que os clubes piorem ainda mais sua situação: a ação governamental. O Governo Federal é o maior credor do futebol brasileiro, responsável por pouco menos de 50% dos R$ 4,7 bilhões que os clubes nacionais devem.
“Os clubes brasileiros estão em seu melhor momento histórico, ganhando muito dinheiro e vendo as receitas aumentarem. Só que as dívidas só estão aumentando. Quando a arrecadação parar de subir, os clubes estarão em um buraco financeiro enorme, sem possibilidade de saída”, explica Somoggi.

Em outros países, foram estabelecidas regras duras para os clubes operarem. Na Alemanha, por exemplo, a Bundesliga aplica sérias multas a quem não paga salários em dia e tem regras que equilibram os gastos. O resultado são times que não fazem loucuras disputando um campeonato muito equilibrado. E os números de torcedores mostram isso, com o Campeonato Alemão mostrando as maiores taxas de ocupação de estádio do planeta.

“É um exemplo do que pode ser feito. Mas é uma liga. Aqui, dependeríamos da CBF, mas todos sabem que ela não está interessada em fazer isso. A outra solução é o governo. Se o governo tivesse o interesse e executasse as dívidas, todos os clubes teriam de fechar. Ninguém faria isso, porque as implicações políticas seriam enormes. Mas poderia ser feito o que foi feito na Espanha e propor a criação de uma linha de crédito específica para o futebol. E, para que o clube conseguisse acesso a esse dinheiro mais barato, teria de se adequar aos parâmetros exigidos pelo governo”, propõe Somoggi.
Seria algo parecido com o que foi feito com a Timemania, a loteria dos clubes criada pelo governo para pagar as dívidas fiscais do futebol. O modelo, porém, ficou abaixo da arrecadação esperada. Além disso, não exigiu contrapartidas suficientes para os clubes, que mantiveram modelos de gestão deficitários. Novo secretário de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, o jornalista Toninho Nascimento concorda com a opinião.

Ao assumir o cargo, ele admitiu que o governo pode ajudar os clubes a renegociarem as dívidas, desde que com gestão profissional e transparente. “O governo não pode dar dinheiro em troca de nada”, afirmou o secretário à Agência Brasil. “Acho que os dirigentes não podem mais administrar os clubes como um hobby, um segundo trabalho ou somente uma paixão. Tudo caminha para que esses dirigentes assumam responsabilidades cada vez maiores. A paixão obviamente tem que continuar, mas acho que é a hora de profissionalização, e o poder público tem um papel muito importante nesse processo. As dívidas dos clubes são uma âncora que os prendem ao passado”.

Outra alternativa é ver os patrocinadores exigindo mudanças nos clubes em troca de seu apoio. Pense em empresas cancelando o patrocínio caso um clube atrase os salários, por exemplo, para que ninguém faça a ligação negativa entre o patrocinador e um mau pagador. “O problema é que os clubes não ligam para essa imagem negativa. Atrasam pagamentos e não consideram a publicidade que isso gera negativa”, conta Somoggi.

Esse cenário, porém, está mudando. No início do ano, o movimento “Por um Futebol Melhor” anunciou um projeto para premiar o clube com a melhor gestão na temporada. O movimento reúne uma série de empresas, capitaneadas pela Ambev, em um programa de sócio-torcedor gigante, que já conta com 15 clubes e deve chegar a 23 até o fim do ano.

* Dados de Amir Somoggi
 http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2013/02/07/com-divida-monstro-situacao-financeira-do-futebol-brasileiro-e-precaria-e-grandes-ja-sentem-efeitos.htm


LAJEADENSE 1 X 0 INTER - FICHA TÉCNICA

LAJEADENSE 1
Eduardo Martini; Márcio Gabriel (Fernando, 18'/2º), Micael, Gabriel, Márcio Goiano; Reinaldo, Ramon, Rudiero, Renan (Mineiro, 45'/2º); Rafael Aidar (Léo, 26'/2º), Jandson.
Técnico: Flávio Campos

INTER 0
Agenor; Hélder, Alan, Thales, Raphinha (Romário, 28'/2º); Josimar, Elton, João Paulo, Vitor Júnior (Maurinho, 19'/2º); Maurides (Otávio, 19'/2º), Gilberto.
Técnico: Dunga
Gol: Jandson (L), aos 40min do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Alan e Thales (I); Micael e Reinaldo (L).
Arbitragem: Jean Pierre Gonçalves Lima, auxiliado por José Javel Silveira e Alexandre Antonio Kleiniche.
Renda e público: não divulgados.
Local: Estádio Alviazul, em Lajeado.

FRIBURGUENSE 0 X 4 FLAMENGO - FICHA TÉCNICA

FRIBURGUENSE 0 X 4 FLAMENGO
FRIBURGUENSE - Afonso; Sérgio Gomes, Cadão, Diego Guerra e Flavinho; Bidu, Zé Victor (Elan), Marcelo e Jorge Luiz; Ziquinha (Lohan) e Rômulo. Técnico - Gerson Andreotti.

FLAMENGO - Felipe; Leonardo Moura, Renato Santos, Wallace e João Paulo; Amaral, Ibson e Elias (Renato); Rafinha, Nixon (Adryan) e Hernane (Cleber Santana). Técnico - Dorival Júnior.

GOLS - Hernane, aos 6 e 13 minutos do primeiro tempo; Rafinha, aos 9, e Cleber Santana, aos 17 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Rodrigo Carvalhaes de Miranda.
CARTÃO AMARELO - Sérgio Gomes (Friburguense); Hernane, Rafinha (Flamengo).
RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.
LOCAL - Estádio Cláudio Moacyr, em Macaé (RJ).

SÃO PAULO 0 X 0 PONTE PRETA - FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO - Denis; Douglas, Lúcio, Rhodolfo (Rafael Toloi) e Cortez; Wellington (Paulo Henrique Ganso), Denilson e Jadson (Paulo Miranda); Cañete, Osvaldo e Aloísio. Técnico - Ney Franco.

PONTE PRETA - Edson Bastos; Artur, Cléber, Ferron e Uendel; Baraka, Memo (Xaves), Cicinho e Wellington Bruno (Diego Rosa); Chiquinho e William (Alemão). Técnico - Guto Ferreira.

ÁRBITRO - José Claudio Rocha Filho.
CARTÕES AMARELOS - Chiquinho, Rafael Toloi e Osvaldo.
RENDA - R$ 152.795,00.
PÚBLICO - 5.685 pessoas.
LOCAL - Estádio do Morumbi, em São Paulo

Escudo da seleção de Burkina Faso


Escudo da seleção Nigeriana


Confira os resultados dos jogos de quarta - feira 06/01/2013

CAMPEONATO GAÚCHO
GRÊMIO (5) 1x0 (4)  LDU (EQU)
BOLÍVAR (BOL)  4x3  SÃO PAULO

CAMPEONATO PERNAMBUCANO
  
CHÃ GRANDE  0x1  SERRA TALHADA
NÁUTICO  3x1  PESQUEIRA
YPIRANGA-PE  1x0  PORTO-PE
BELO JARDIM  1x1  CENTRAL

CAMPEONATO CARIOCA
AUDAX RIO  0x4  BOTAFOGO
QUISSAMà 0x1  BOAVISTA
MADUREIRA  2x1  MACAÉ
FLUMINENSE  2x2  FRIBURGUENSE

CAMPEONATO POTIGUAR 
BARAÚNAS  3x0  PALMEIRA
ALECRIM  2x0  POTIGUAR DE MOSSORÓ
POTYGUAR CN  0x1  ASSU
CORÍNTIANS DE CAICÓ  1x2  SANTA CRUZ-RN

CAMPEONATO CATARINENSE 
AVAÍ  2x1  JUVENTUS-SC
HERMANN AICHINGER  1x0  GUARANI DE PALHOÇA
CAMBORIÚ  2x1  JOINVILLE
METROPOLITANO  2x1  FIGUEIRENSE
CHAPECOENSE  1x0  CRICIÚMA


CAMPEONATO PARAIBANO
 ATLÉTICO-PB  3x2  CRUZEIRO-PB

CAMPEONATO GOIANO
CRAC-GO  0x1  ITUMBIARA
GOIÁS  1x0  APARECIDENSE
RIO VERDE  1x1  ATLÉTICO-GO
GOIANÉSIA  1x0 GRÊMIO ANÁPOLIS
ANÁPOLIS  1x2  VILA NOVA-GO

  CAMPEONATO CEARENSE
HORIZONTE  4x1  ICASA
CRATO  2x2  TIRADENTES

CAMPEONATO PAULISTA
PAULISTA  1x1  MIRASSOL
PENAPOLENSE  2x0  XV DE PIRACICABA
SÃO CAETANO  0x2  LINENSE
PONTE PRETA  1x0  OESTE
CORINTHIANS  2x1  MOGI MIRIM
ITUANO  0x1  SANTOS

CAMPEONATO PARAENSE
REMO  3x2  PARAGOMINAS
SÃO FRANCISCO-PA  3x0  TUNA LUSO
ÁGUIA DE MARABÁ  1x0  SANTA CRUZ-PA

CAMPEONATO ALAGOANO
COMERCIAL-AL  4x1  CSE
UNIAÃO-AL  1x1  CSA
SPORT ATALAIA  3x4  CORINTHIANS-AL
MURICI  1x0  CEO

CAMPEONATO PARANAENSE
PARANÁ  2x1  LONDRINA
TOLEDO  1x1  ATLÉTICO-PR
ARAPONGAS  0x0  PARANAVAÍ
OPERÁRIO-PR  2x1  CIANORTE
NACIONAL-PR  1x2  RIO BRANCO-PR

CAMPEONATO GAÚCHO
INTERNACIONAL  0x0  NOVO HAMBURGO
SANTA CRUZ-RS  0x2  CAXIAS
ESPORTIVO  0x0  CERÂMICA
VERANÓPOLIS  1x1  LAJEADENSE
JUVENTUDE  1x0  PELOTAS

COPA DO NORDESTE
CONFIANÇA-SE  2x2  SOUSA-PB
CRB  1x2  CAMPINENSE
ASA  2x0  VITÓRIA
FEIRENSE-BA  0x1  SANTA CRUZ
SPORT  3x0  FORTALEZA

sábado, 2 de fevereiro de 2013